quinta-feira, 6 de março de 2014

Still Into You

“Não sei ao certo como ou o porquê me atrai tanto por ti. Tínhamos muito para darmos errado. Distância, medo, problemas, caminhos que pareciam não se cruzar. Mas nossas pequenas chances de darmos certo se sobressairam. E nos apaixonamos. Um “oi“ mudou minha vida e mudou meu jeito de te ver. Confesso que eu já pensava em ter você em minha vida mas não imaginava que seria tão rapidamente. Naquele tempo, tanto eu quanto você passamos por uma fase conturbada que, apesar de tudo, não me fez desistir de você. Fase esta que me fez querer ainda mais estar em sua vida para te ajudar a superar os problemas. Queria estar em sua vida para tentar te ajudar a ser mais feliz.

Aos poucos, nossas conversas foram evoluindo e quando vimos, já falavamos de sentimentos reciprocos, planos juntos e desejos a serem realizados. Como num script de filme, fomos construindo nossas cenas, dirigindo cada momento com cuidado, atenção,dedicação. Não levou muito tempo para que eu soubesse que era unicamente com você que eu queria estar e o meu sentimento só ia aumentando, assim como eu via que com você acontecia o mesmo.

Na primeira vez que te encontrei descobri que a taquicardia e o sorriso pleno no rosto eram constantes. Precisei de alguns segundos depois que vi seu sorriso para ter a certeza de que aquilo era real, de que você era real, de que os momentos que passariamos seriam reais. Pedi aos céus para que o tempo parasse ou ao menos passasse mais lentamente e eu não conseguia esconder o quanto te desejava. Minha admiração por sua beleza e minha vontade de te manter perto de mim eram coisas notáveis e crescentes mesmo que te rendendo bochechas vermelhas e sorrisos tímidos. Até hoje sinto como se fosse o primeiro dia ao seu lado. O frio na barriga me toma quando penso em ti, seguido de incontáveis sorrisos.

Hoje sei que todos aqueles planos e desejos iniciais podem ser realizados. Com algumas alterações talvez, mas certamente com melhorias. Fomos capazes de amadurece-los assim como nosso sentimento, que se fortaleceu, amadureceu e se complementou a outros. E espero ser capaz de ser digno de merece-lo todos os dias e cada vez mais enquanto houver chance e ar nos meus pulmões para expressar o quanto meu amor e afeto são puros e seus“

L. D. Riley

Beijos aos leitores ;)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

E o "gigante"?

Bem, cá estou eu de volta. Sei que já prometi um milhão de vezes manter o blog atualizado, mas a correria do dia a dia realmente tem me impedido. Afinal, atualmente, sou uma estudante do 8º período do curso de Direito, com estágio, faculdade, provas, trabalhos e um início de monografia para cuidar. E com um pouco de vida social, que não faz mal a ninguém.
 
Mas o foco hoje não sou eu ou minha correria. É sobre alguns fatos recentes e notáveis sobre a "revolução" de junho - que aparentemente ficou  realmente estagnada em junho (pelo menos em grande parte).
 
Neste sábado que passou (dia 05 de outubro de 2013), nossa Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, ou simplesmente Constituição do Brasil completou 25 anos. O dia perfeito para um retorno das manifestações, que também poderiam ter acontecido no dia 07 de setembro. Mas notei que nesses dois dias, não houve nenhum tipo de mobilização para continuar requerendo mudanças no nosso país, para requerer o que temos de direitos e princípios garantidos na nossa Constituição.
 
Assisti uma reportagem no sábado sobre os 25 anos de Constituição e não pude evitar me entristecer por notar, de fato, que o "gigante" voltou a adormecer. Onde foram parar os gritos de mudança que tanto ecoaram pelo Brasil nas duas últimas semanas de junho? Onde foi parar toda aquela vivacidade de acompanhar os tribunais e sessões ordinárias do Congresso Nacional? Os filhos desse solo voltarão a lutar ou fugirão da luta? Eu, honestamente, gostaria muito que as coisas voltassem a mudar. Mas o ditado já diz: uma andorinha só não faz verão.
 
Nossa Constituição da República, já tão remendada em somente 25 anos, ainda contém as bases desse Estado que vivemos e os princípios e objetivos que norteam a crianção e existência do nosso Brasil. Vale a pena, dar uma lida. Quem sabe a inspiração para trilharmos novos rumos e novos descontentamentos com o descaso político perante os cidadãos não volta...
 
Segue o link para visualição online do texto constitucional:
 
Beijos aos leitores ;)

sábado, 3 de agosto de 2013

Hands on Me

"A primeira vez que a vi foi pela fria tela do computador mas o sorriso sincero captou minha atenção desde o primeiro minuto. Um sorriso que eu tracei como como objetivo para que esteja sempre presente. Eu serei quem ela quer e precisa. Darei tudo de mim para que naquele rosto alvo tenha sempre um sorriso. Serei o amigo, o amor, o confidente. Serei o que ela quiser sem medo.

Mas quero a recompensa do contato, do abraço, das conversas constantes, do carinho retribuido. Quero a risada e aquele jeito de me chamar que só ela tem e ressoa na minha mente por muito mais tempo depois.

A fria tela do computador já esquentou depois que nossas conversas começaram, assim como os meus dias. Talves os dias não sejam sempre quentes, mas com ela até o inverno polar parece agradável. Minhas noites insones são mais divertidas e quando durmo, a tranquilidade e a felicidade do contato que tive com ela me preenchem.

Talves eu esteja apaixonado por aquela garota de pele branca e óculos de borda preta e se for assim, que eu possa fazer disso um caminho. Um caminho para conseguir bater à porta dela e conquistar aquele sorriso que eu tanto almejo. Podem dizer que eu mal a conheço, mas parece que faz uma vida que eu a conheço. Ou até mesmo mais de uma. Nossas almas já se conhecem e nossas chamadas se identificam. Eu só preciso das mãos dela nas minhas para ser completo"

L. D. Riley

Beijos aos leitores ;)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Que País É Este?



Eu talvez não poderia titular esse texto de uma forma melhor do que com o nome dessa música tão famosa do Legião Urbana. Que país é este onde políticos roubam milhões e queriam sair impunes? Que país é este onde milhões morrem na fila de espera por um tratamento ou até por uma consulta médica? Que país é este em que homossexuais podem ser orientados e aconselhados a possivelmente serem ainda mais reprimidos (o projeto denominado "cura gay" que apesar de não ser devido ter este nome, tende realmente a uma discriminação ainda maior)? Que país é este onde impostos são cobrados em tudo mas o retorno nunca vem? Que país é este onde estádios são mais importantes que hospitais, escolas, segurança e infra estrutura? Que país é este em que balas de borracha, gás lacrimogênio e bombas de efeito moral são usadas pela polícia sem o menor peso na consciência? Que país é este tão verde, amarelo, azul, mas também tão vermelho de corrupção, dívidas, tributos, mortes desnecessárias, sofrimento? Você provavelmente dirá: "é a porra do Brasil!"
 
Mas eu pergunto: será este o mesmo país que na última semana saiu da inércia contra a maioria das coisas que estava entalada na garganta? Que país é este que agora canta o hino nacional a plenos pulmões e de coração? Que país é este que não se calou diante da bola rolando? Que país é este cuja maioria não se deixou levar pela opinião da mídia, até então com opiniões tão definitivas? Que país é este que continua lutando e defendendo um presente e um futuro melhor? E eu respondo: "Sim, é o Brasil!"
 
Se um mês atrás, ou até mesmo duas semanas atrás, tivessem me dito que eu veria os brasileiros saírem de suas respectivas casas e indo às ruas se manifestar contra os problemas, eu muitíssimo provavelmente não acreditaria. Já estava me acostumando a pensar no cidadão brasileiro como um cidadão inerte, e não me excluo dessa. Mas sinto-me muito feliz em poder dizer que esta imagem está se esvaindo. Essa (r)evolução teve um motivo para começar, mas não vejo motivos para que termine. Não enquanto as coisas não estiverem se encaminhando para a solução dos nossos problemas (ou pelo menos a maioria deles). Isto já não é por causa de R$0,20 mas sim pelos milhões desviados dos cofres públicos, pelos milhões gastos com os eventos esportivos sediados aqui, pelos milhões de pessoas mortas sem ter a chance de uma cura, pelos milhões de pessoas envolvidas em acidentes e vítimas de crimes por falta de segurança e de infra estrutura, pelos milhões de brasileiros. Por cada um e por todos nós.
 
Estive presente em um protesto. Não no de Belo Horizonte, pois não foi possível (apesar de desejado), mas no da minha pequena cidade. Porém, até mesmo em menor escala, pude notar que esta luta é de todos. Crianças, jovens, adultos, idosos. Desejando e defendendo uma chance de serem levados a sério pelos que nos representam politicamente. Defendendo e desejando uma chance de terem condições mais dignas de vida em todos os aspectos.
 
O brasileiro ainda tem muito o que mudar e evoluir. Tem muito o que refletir sobre como se portar e como tratar para ser tratado. Mas acredito que somente dando o primeiro passo é que podemos traçar longos caminhos e caminhar rumo à prosperidade.

Beijos aos leitores ;)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Quase sem querer

Não sei o que ocorreu. Tudo mudou tão rápido, os pensamentos e sentimentos mudaram. Você mudou. Eu mudei. Andava nos ares, distraída, indecisa, sem vida. Mas isso logo tambéms mudou. De repente, voltei a ficar mais tranquila, mais contente, mais decidida.

Sei que perdemos várias chances e levamos muito tapa na cara antes de acertar o caminho.Essa perdição, porém, parece ser o que nos salva. A prepotência juvenil muitas vezes nos faz querer provar que estamos sempre certos, não precisamos do outro, não precisamos dar satisfações nem provar nada pra ninguém, assim como buscamos explicações para tudo. Nesses tempos conturbados, notei que menti várias vezes para mim e isso só piorou as coisas quando tudo se viu acabado, até mesmo sem querer.

Mas cedo ou tarde precisamos crescer. E eu quero crescer. Se precisar deixar coisas para trás, deixarei. E nesse início de crescimento, vi que não preciso saber tudo nem ter explicação para tudo, quanto mais para explicar o que sinto. Mas sempre soube que vejo mais nas entrelinhas do que a maioria das pessoas. A infinidade de pensamentos, sentimentos, personalidades ao meu redor é uma coisa linda e ótima. Não quero as pessoas pensando sempre como eu penso, como eu quero. O que seria de uma sociedade toda igual? Honestamente, acho que seria um tédio juntamente com uma previsibilidade indesejada. E gosto tanto de sermos diferentes.

Vieram me contar que você andou chorando por minha causa. Nunca pensei que fosse ouvir isso, nem que eu fosse sentir e perceber o quanto eu te queria e o quanto eu poderia não ter te feito sofrer. Uma hora a gente se encontra e se acerta. Quem sabe um dia eu poderei ver e sentir o mesmo que você, não é?

Beijos aos leitores ;) 

domingo, 19 de maio de 2013

Coragem

(Crônica que eu li na Veja BH dessa semana escrita pela Cris Guerra, linda do www.hojevouassim.com.br ...ando meio muito sem inspiração e esse texto é um texto que eu queria  ter a autoria pois adorei ele, de forma que será ótimo até meu processo de criatividade volte). Tentarei voltar a postar mais, prometo!

"Por favor, não vá embora. Me perdoe. Vou sentir sua falta. Fica comigo. Vamos tentar de novo? Algumas frases caíram em desuso no mundo dos fortes, o mundo virtual de que somos feitos. Pôr um ponto final é sempre mais fácil - e não borra a maquiagem.

E com a poeira de aparências construímos outras sentenças mais elegantes. Tudo bem? Tudo ótimo! (Junto com a resposta, abre-se um sorriso perfeito, até que o outro desapareça e você possa abraçar de novo a sua dor.) Sorrimos padrão, aplicamos um photoshop na alma e seguimos em frente.

O problema é a frequência desse verniz disfarçando a verdade. Em determinado momento, isso passa a acontecer na vida a dois - e então perdemos a mão com o outro, não sabemos mais o caminho para tocá-lo. A vida sob o mesmo teto tem esses perigos. Proteger-se em alguns momentos parece tarefa impossível.

Eu me lembro de sofrer muito na adolescência. De amores que se acabavam sem que eu soubesse por quê. Lembro-me de cartas quilométricas escritas a mão com o sangue de um coração em pedaços. Muitas delas faziam voltar os amores, até que novos desfechos se anunciassem. Ainda trago no rosto a marca de choros intermináveis que me constituem. Mas de cada amor derramado ficava uma certeza: eu havia feito de tudo. E sempre segui adiante tendo minha paz lado a lado, mesmo que não fosse ela a companhia mais desejada. Paixão é bom, amor é lindo. Já a serenidade é como o ar. E a minha sempre veio.O que é do outro não me cabe - sua maturação ou seus enganos, selados pela falta que vou fazer ou pelos aprendizados que finalmente as paredes silenciosas se encarregarão de escrever.

O tempo nunca me faltou, com sua cura e seu alívio, cuja presença era percebida a determinado momento, sempre seguida de uma surpresa: “E não é que não dói mais?”. E, mesmo quando a morte se encarregou de interromper um dos maiores e mais intensos amores, as madrugadas me deram papel e caneta para remar. Teci meus próprios caminhos. Hoje olho para trás e os contemplo: até que eu soube seguir em frente.

Se cedo ou tarde a paz vem me fazer companhia, é porque antes me vem a coragem, esta de me abandonar e dizer: amo muito.

Nunca deixei para trás uma palavra não dita. É puro oxigênio a sensação de ter feito tudo o que estava ao meu alcance."

Beijos aos leitores ;)

domingo, 7 de abril de 2013

Execução no Amor

Estava eu estudando Processo de Execução e não pude evitar de pensar no quanto os relacionamentos são parecidos com a Execução no Direito. Sim, muitissimo parecidos, por sinal.

Assim como no Direito, sem um título não há execução. E o título no amor seria o sentimento, que pode significar também os bens a serem executados. Sem sentimentos, não há como ter um relacionamento e depende dos próprios interessados executarem o relacionamento, não pode haver a intervenção de um terceiro dizendo que ele deve ou não ocorrer. O relacionamento também obedece o princípio da satisfação do credor e o da utilidade pois todo o relacionamento tem que satisfazer e tem que ter sentimento (bens) o bastante para não tornar a execução frustrada.

Nos relacionamentos, a execução provisória é o "ficar", enquanto a execução definitiva é o namoro fixo, o casamento. O título dos ficantes é provisório, pois não há a certeza se ele é digno de ser concretizado. Somente após uma confirmação, que neste caso é muito subjetiva, os sujeitos poderão executar  o relacionamento com um sentimento certo. A certeza do título do amor é tal como a do título no Direito. Não se pode ter um relacionamento se não houver o sentimento e a liquidez se mostra no fato da pessoa ter que saber o que se deve esperar bem como o sentimento poder ser exigível, sendo atual. A fraude na execução seria a traição, pois você já tem um processo correndo com alguém e se desfaz de todos os seus bens e sentimentos a favor de um terceiro que quase sempre que sabe da existência do seu processo, de forma que a continuidade e a eficácia daquele processo fica prejudicada.

Depois dessa viagem mental, conclui: no fim, os dois quando feitos da maneira correta, satisfazem as vontades e suprem as necessidades.

Beijos aos leitores ;)