domingo, 28 de fevereiro de 2010

Viver sem debitar não dá...

Seria cômica se não fosse trágica, certo? Provavelmente foi o que você pensou ao ver essa charge acima. Pois é com ela que começo o post de hoje.

Estamos vivendo em uma sociedade onde a aparência e a posse tomam conta das principais condutas para se definir alguém. Mentes pequenas que só pensam em comprar, comprar, comprar, ter, ostentar, aparecer na tentativa de SER alguém que simplismente não consegue ser mais nada do que um mero consumidor. E quanto mais caro for o objeto, mais a pessoa se sente satisfeita e têm prazer com ele, como se o quanto ele custou importasse no objetivo final.

Os veículos de comunicação, óbvio, sabem que a aparência e o ter são importantes na sociedade atual e abusam de propagandas...cada tonelada delas transmitida no horário específico de cada público-alvo. Veja um dia de televisão e verá isso claramente. Por exemplo, você vê pilhas de propagandas de brinquedos no chamado horário nobre da tv (que por sinal consistem mais em propagandas do q tudo)? Não, pois nessa hora é de se esperar que as crianças já estejam em suas camas, dormindo e sonhando.

Os comerciais dizem por meio de imagens belas, coloridas e novas que você precisa daquele produto. A cultura de massas que vende e aliena com o propósito de vender uma ideia ou um objeto.
Não estou propondo que façamos uma regressão na História e voltemos aos tempos onde se fazia comércio a base de trocas, onde ninguém cuidava da higiene ou algo do tipo, não me entendam mal, mas sim o fato de conscientizar para que o consumo não destrua até mesmo nossos recursos naturais e nossa valorização do que realmente seja necessário. Com isso talvez se pudesse até mesmo melhorar a situação socio-econômica ao focar os itens a serem comprados em coisas que realmente valham a pena...

Sem mais, fico por aqui
Beijos aos leitores ;)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Análise do Carnaval


Música alta, um abadá no corpo e cinco dias de curtição: uma boa definição pra esse Carnaval.Ótima ocasião pra encontrar os amigos, dançar e aproveitar. A economia tem um lucro enorme nessa época e a maioria das pessoas esquece seus problemas.

Particularmente, eu gostei bastante desse carnaval, apesar da ligeira surdez (exagero!) que estou agora e das pequenas dores de cabeça (mais psicológicas) ao longo desses dias.
Mas não pude deixar de notar que o Carnaval meio que virou sinônimo de bebedeira e pegação inconsequente, além das inúmeras brigas (porradão meesmo) que presenciei. Sabe, nada contra quem bebe um pouco, mas daí pra beber até passar mal é uma diferença muito grande. Nem contra quem ficou com alguém, mas daí a pegar váários só pra aumentar a listinha TAMBÉM é uma diferença enorme. Certamente você tmb virou só mais um na listinha dele/dela.

E, voltando à vida cotidiana, o que se leva desse tipo de Carnaval já que diminuimos o volume das músicas e/ou mudamos de estilo musical, paramos de usar a mesma roupa dias a fio e (re)começamos a trabalhar e estudar?
Sinceramente, o propósito de se viver o Carnaval sem pensar nas consequências não combina comigo, mas de qualquer maneira, foram cinco dias que deu pra curtir.

Beijos aos leitores ;)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Segredo

"A gente sempre mede cada passo que vai dar, sempre imerso na certeza do olhar de um jeito tão hermético de sobreviver e não viver.
É quando a vida em um segundo te faz planar pelas asas do que nunca vai mudar
Vem o amor covarde e bate, invade, sem ter medo de chegar...
Foi quando consegui ouvi e ver o som que exalam as flores
Foi quando eu vi a tempestade assim tão bela assim que se mostra nos amores. Muito mais nos incomuns
E eu não vi o medo que era capaz de me prender
Eu não vi o jogo em que queria me perder
Não escolhi o segredo que poderia me esconder
Só consegui ver seus olhos de neón me querendo sem querer.
A gente sempre leva tudo só pra ver onde vai dar mesmo
Sabendo do roteiro pra atuar e sempre esquece que entre passos os tropeços te falam
E como falam...
É quando um vento te carrega a algum lugar
Algum que você nunca pensou em chegar
De poesia, música, som, alma. De tudo que é bom
É tão bom...
É quando você mesmo venda os olhos pra não poder ver
Cada segundo que se passa
Só pra não parecer que a vida é tão efêmera assim... Não só pra mim!"

By Sarah Oliveira