terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pra ser feliz...

Toda noite quando estou prestes a dormir faço uma revisão do que fiz de bom no dia e das coisas que pretendo fazer nos dias seguintes. Não pude deixar de notar que de um tempo pra cá, minha visão de algumas coisas mudou.Eu mudei.

Parei de ver as coisas como sempre tendentes a dar certo. Não que eu tenha virado uma pessimista, só tenho tido uma visão mais realista das coisas. Não deixo mais me iludir tanto quanto eu costumava. Não faço milhões de planos pras coisas que eu quero e mesmo quando faço, não me sinto completamente frustrada e impotente se eles não saem da maneira que planejei. Aprendi que menos de um minuto pode mudar drasticamente uma pessoa, pode mudar suas expectativas e pode mudar as coisas que você planejava. Resolvi que a partir de então, tudo o que eu fizer, planejar e ser vai ser para buscar a minha felicidade, e se possível, a daqueles que gosto também.

Quero sair, aproveitar, fazer amigos, encontrar possíveis amores, viver com eles, proporcionar o bem pra minha familia, escutar e contar novas piadas, experimentar novos sabores, visitar novos lugares, estudar e trabalhar pra ter um futuro bacana, ver que as pessoas gostam da minha presença, procurar ficar na companhia de quem me faça bem também...

Tudo pra ser feliz!

Beijos aos leitores ;)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A garota do metrô...

O alarme desperta, queria continuar dormindo, mas o dever me chamava. Levantei, tomei um pouco de leite com cereais e prometi a mim que na primeira cafeteria compraria um café bem quente. Na primeira esquina encontrei uma loja semelhante ao Starbucks, mas com preços que meu bolso pode pagar. Parti em direção ao metrô que me levaria à escola e aos lugares que eu iria depois. Já estava ficando acostumada em não ver mais ninguém além de asiáticos e um ou outro loiro de olhos azuis, mas foi quando ela entrou. Cabelos pretos e curtos, com parte da franja na testa, piercing no lado esquerdo do labio, mais um no nariz e mais alguns brincos espalhados pela orelha, um sobretudo cinza com jeans preto e nos pés o inconfundível Vans Old Skool.Parecia ser alguém que consegue dilacerar qualquer coração, segurava e bebia um copo da mesma loja do que eu tinha nas maos e tinha fones de ouvido vermelhos que provavelmente reproduzia alguma banda underground canadense ou inglesa.

Não conseguia parar de olhá-la e admirá-la, mas pra minha infelicidade ela desceu duas estações depois. "Talvez eu nunca mais a veja", pensei, porém mais tarde quando fui visitar uma das lojas de instrumentos, para a minha surpresa, a garota do metrô trabalhava la e pasmem, me reconheceu. 'Mas como?', quase perguntei, mas pela minha cara de dúvida ela se antecipou e respondeu que eu me parecia um pouco com sua ex namorada, ao mesmo tempo em que me perguntou se eu tinha algum problema com isso. "Nenhum", respondi. Ja devia imaginar que ela fosse no minimo bissexual. Eu queria olhar os preços de guitarras em outras lojas e ela me deu seu cartão para que fizesse contato e, ao contrário de todos com quem já havia conversado, ela me abraçou e agradeceu pois me ver fez ela querer voltar com a ex pois a amava e não queria ficar longe dela por uma discussão que haviam tido. Notei que eu havia me enganado em relação a ela ser uma destruidora de corações e que eu havia acabado de fazer uma amiga e ajudá-la, além de concluir que é possivel unir estilo e caráter numa jovem de 17 anos.

Beijos aos leitores ;)