sábado, 17 de outubro de 2009

Entrando para as estatísticas

"O fulano roubou pão na casa do João...". Quem nunca cantou essa música com um grupo de amigos, numa excursão ou algo parecido?
É assim que alguns seres da sociedade conseguem seus benefícios: ROUBANDO!
Um um belo sábado de manhã um furto ocorria em Belo Horizonte. A vítima?Uma mulher de 52 anos que com sua filha de 18 andavam pelas ruas de um bairro comercial à procura de um vestido de formatura. Em uma breve parada lhe foi retirada sua carteira, com documentos pessoais, quantias em dinheiro e cartões. Após quase DUAS HORAS de tentativa de fazer uma ocorrencia policial, saímos sem o boletim. A polícia, sem impressoras em funcionamento não foi capaz de imprimir nem meio papel. Me pergunto como, em um bairro-pólo comercial, onde a maioria das lojas só vendem a atacado(leia-se: as pessoas ñ utilizam dinheiro, e sim cartões e cheques) não há nenhum policial nas esquinas, para promover um mínimo de segurança para as pessoas??E como essas mesmas autoridades não querem seus nomes no meio, ao ponto de nos mandar pipocar em vários quarteirões e distritos e não imprimirem um único papel com informações que poderiam ser úteis??

Em quem eu confio agora??Não era pra eu poder confiar nas instituições chamadas: Governo e Polícia??Me desculpem os filhos de policiais e até mesmo os policiais honestos, mas tanto o Governo qnt a Polícia despencaram drasticamente no meu conceito depois do dia de hoje. Com a vontade de que esse dia nunca tivesse existido e completamente sem rumo, não confio em mais ninguém além de mim mesma, minha família e meu mínimo círculo de amizades.

Assim como na brincadeira do 'fulano roubou pão' não tenho suspeitos nem alguém de autoridade que possa me ajudar a me descobrir como reaver documentos e minha esperança nas autoridades.Entrei para as estatísticas de furtos e de mais uma que perdeu a fé no futuro de um país que enquanto continuar assim, será subdesenvolvido e que não vai pra frente(infelizmente).