segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eles Ainda Acreditam...




Já notaram na quantidade de bandas ditas como independentes, principalmente no Brasil nos últimos tempos??
Isso tem até me deixado meio com 'raiva' pq todas as bandas que nascem, independente do estilo da música que fazem, se dizem independentes, com espírito de rock/hardcore e blablablá, mas no fim, as que acabam sendo REALMENTE de hardcore e independente são sempre as mesmas...

Sabendo disso, no fim do ano passado fizeram um documentário chamado "Eles Ainda Acreditam" que consiste na junção da opinião de vários artistas dessas bandas que são punk/hardcore e acima de tudo mantém o título de banda independente, mesmo com as dificuldades do ramo. Artistas como Rodrigo e Alyand do Dead Fish, Fauso Oi e Tyello do Dance of Days, Capilé do Sugar Kane, Alexandre do Rancore e o organizador/proprietário do site Zona Punk fazem parte dessa coletânea de pessoas vivem do cenário independente, dando seu depoimento sobre alguns assuntos que rodeiam e fazem parte do ramo hardcore/punk brasileiro.E acima de tudo, a trilha sonora desse documentário é MTOO boa (pelo menos na minha opinião já que se trata de bandas que eu curto), mostrando trechos de Zander, Dead Fish, Dance of Days, Sugar Kane, Iron and Gold, entre outros.

Vale a pena assistir:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=GGqxLKXtKGY

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=5194ka6JLgo

Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=R9___-OTwFU

Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=lfyIzOLDehc

Parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=66c93Pdi-sU

Parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=DPl-_T_cFWM

Assim como eles, eu ainda acredito que a cena de punk e hardcore no Brasil é algo que valha a pena curtir e se dedicar.

Beijos aos leitores ;)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A medida

Às vezes sentimos um turbilhão de sentimentos, que são difíceis até de admitir que eles tão lá, fazendo nossa cabeça girar e ficar confusa. Aposto que alguma vez você já se sentiu como se não soubesse o que fazer em alguma ocasião, sem expressão quando presencia alguma cena ou sem palavras EXATAMENTE quando você mais precisa delas...

E por que isso acontece??
Minha justificativa pra essa pergunta é simplesmente: o ser humano é um ser emocional. Não acho que existe esse negócio de alguém ser completamente racional em tudo o que faz nem essa história de que em alguns momentos você é racional e em outros você é emocional. Joga no google sobre a parte emocional do cérebro e você vai descobrir que naquelas divisões do cérebro não há uma só parte específica responsável pelas emoções, porque todas fazem parte de algum detalhe no 'desenvolvimento' da emoção e na expressão desses sentimentos.

Acabei de sair de uma situação onde ter mostrado (talvez demais) meus sentimentos e o que eu tava sentindo fez com que eu tenha ficado sóbria do pior jeito possível(ganhei uma dor de cabeça dupla!!). E o detalhe: eu não pude evitar demonstrá-los, fui praticamente instigada a isso.
A demonstração do que eu tava sentindo fez com que o futuro a partir de agora seja incerto, totalmente o contrário do que imaginei. Eu nunca fiz promessas pra ninguém, eu quero sentimentos verdadeiros, cartas na mesa, sem ilusões, para que todos fiquem bem!
Eu esperava ter conseguido dizer tudo o que tava dentro de mim...não consegui, acho que me precipitei/exagerei na emoção e novamente lá vem a música Wonderwall pra traduzir exatamente o que eu passei: "there are many things that I'd like to say to you, but I don't know how..." Não descarto que o que aconteceu foi um choque e mereceu isso, mas os excessos poderiam ter sido evitados neh?

Não quero desistir de ter algo que me tá me fazendo bem.Um ponto de segurança no meio dos tormentos que eu vivo usualmente, mas eu decidi que eu realmente vou viver e se for pra eu me encontrar nesse sentimento novamente, isso vai acontecer.
Vou tentar encontrar a medida entre a emoção e a razão. Quem sabe assim as coisas não começam a se acertar??

Beijos aos leitores ;)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Como guardar direitos autorais nos dias de hj?

Depois de quase duas semanas, cá estou eu de volta. Minha vida ta corrida demais gente. Como é possível eu ainda ter um mínimo de tempo pra respirar e vir até aqui?? Boa pergunta...
hahahahahahaha

Uma das causas pela qual eu dei uma sumidinha do blog foi porque tinha um projeto chamado 'Direito em Ação' que consistia em levar uma parte do Direito pra um público alvo e depois de muitos problemas, estresses e afins, meu grupo se deu bem ao mudar o tema para Direitos Autorais na música, coisa que facilitou bastante a gente procurar e encontrar locais onde aceitariam nossa palestra com bom grado, digamos assim. Daí, partimos pra pesquisa e foi aí que eu fiquei fascinada ainda mais pelo tema. Eu, como uma amante de música me empolguei em pesquisar e fui descobrindo cada vez mais sobre os direitos autorais na música, como cadastrar as músicas, situações que surgem acerca desse assunto...

Todo artista TEM o direito de ter sua criação resguardada por direitos autorais e receber a quantia devida sempre que sua criação for reproduzida. Um assunto muito polêmico acerca disso seriam os inúmeros problemas envolvendo o download e distribuição ilegal das músicas, mas por outro lado, isso é uma forma de divulgação do trabalho de quem ta começando, não é?
EU mesma admito que baixo muitas músicas da internet, o que me fez até ficar com 'medo' de estar sendo contra a o que a teoria dizer e eu acabar sendo contraditória, defendendo os direitos dos músicos e baixando ilegalmente o trabalho deles; mas parando pra pensar, as que eu baixei são de artistas ainda não tão renomados que eu não encontro o EP/cd pra comprar na loja física e que os poróprios disponibilizaram o material na internet, ou seja, é demonstração ao público e isso não é entendido como crime e já teve casos onde eu baixei músicas de artistas grandes e quando encontrei o cd pra comprar, eu comprei.
Ou seja, eu não to fora da lei \o/
hahahahahahaha

Os direitos autorais, principalmente no mundo da música, atualmente estão meio difícieis de serem protegidos, com essa onda de MP3 e venda em larga escala. Uma constante fiscalização talvez desse certo e a conscientização seria outra maneira de tentar resolver o problema.
A cada um deve ser dado o que é merecido e isso não é só no ramo musical. Justiça é algo que todos devem ter o direito a ter.

Bem, fico por aqui.
Tentarei contornar o meu ritmo frenético e passar mais por aqui.
Ahhhhh...falando em 'frenético', gostei bastante do novo clipe da banda Fresno, "Deixa o Tempo".
Quem não viu, ta aki ó:

Beijos aos leitores ;)