"A gente sempre mede cada passo que vai dar, sempre imerso na certeza do olhar de um jeito tão hermético de sobreviver e não viver.
É quando a vida em um segundo te faz planar pelas asas do que nunca vai mudar
Vem o amor covarde e bate, invade, sem ter medo de chegar...
Foi quando consegui ouvi e ver o som que exalam as flores
Foi quando eu vi a tempestade assim tão bela assim que se mostra nos amores. Muito mais nos incomuns
E eu não vi o medo que era capaz de me prender
Eu não vi o jogo em que queria me perder
Não escolhi o segredo que poderia me esconder
Só consegui ver seus olhos de neón me querendo sem querer.
A gente sempre leva tudo só pra ver onde vai dar mesmo
Sabendo do roteiro pra atuar e sempre esquece que entre passos os tropeços te falam
E como falam...
É quando um vento te carrega a algum lugar
Algum que você nunca pensou em chegar
De poesia, música, som, alma. De tudo que é bom
É tão bom...
É quando você mesmo venda os olhos pra não poder ver
Cada segundo que se passa
Só pra não parecer que a vida é tão efêmera assim... Não só pra mim!"
By Sarah Oliveira