Seria cômica se não fosse trágica, certo? Provavelmente foi o que você pensou ao ver essa charge acima. Pois é com ela que começo o post de hoje.
Estamos vivendo em uma sociedade onde a aparência e a posse tomam conta das principais condutas para se definir alguém. Mentes pequenas que só pensam em comprar, comprar, comprar, ter, ostentar, aparecer na tentativa de SER alguém que simplismente não consegue ser mais nada do que um mero consumidor. E quanto mais caro for o objeto, mais a pessoa se sente satisfeita e têm prazer com ele, como se o quanto ele custou importasse no objetivo final.
Os veículos de comunicação, óbvio, sabem que a aparência e o ter são importantes na sociedade atual e abusam de propagandas...cada tonelada delas transmitida no horário específico de cada público-alvo. Veja um dia de televisão e verá isso claramente. Por exemplo, você vê pilhas de propagandas de brinquedos no chamado horário nobre da tv (que por sinal consistem mais em propagandas do q tudo)? Não, pois nessa hora é de se esperar que as crianças já estejam em suas camas, dormindo e sonhando.
Os comerciais dizem por meio de imagens belas, coloridas e novas que você precisa daquele produto. A cultura de massas que vende e aliena com o propósito de vender uma ideia ou um objeto.
Não estou propondo que façamos uma regressão na História e voltemos aos tempos onde se fazia comércio a base de trocas, onde ninguém cuidava da higiene ou algo do tipo, não me entendam mal, mas sim o fato de conscientizar para que o consumo não destrua até mesmo nossos recursos naturais e nossa valorização do que realmente seja necessário. Com isso talvez se pudesse até mesmo melhorar a situação socio-econômica ao focar os itens a serem comprados em coisas que realmente valham a pena...
Sem mais, fico por aqui
Beijos aos leitores ;)