"E enquanto vocês se destroem, eu fico aqui assistindo a tudo como num espetáculo de aberrações onde o público nada pode fazer para acabar com aquilo. Sem reação e sem saber pra onde ir para fugir dessas palavras de raiva e insultos, eu me enclauso pouco a pouco no meu mundinho, de forma com que logo eu veja essa situação com um extremo nojo. As cicatrizes no meu corpo não são maiores do que as cicatrizes internas, as cicatrizes do meu coração.
Dizem que uma das coisas que não podem ser recuperadas nunca nessa vida é a palavra depois de proferida, assim como o tempo depois de passado. Pois bem, vejo, que os dois lados estão perdendo tempo com discussões completamente inúteis e com isso proferindo palavras que marcarão.
Não marcam pra vocês, aparentemente, e sim, pra mim.
Minha resposta? Eu fico triste, MTISSIMO triste e encontro um certo alento ouvindo minhas músicas que vocês tanto me repreendem por gostar. Músicas que para vocês nada passam de gritos, mas pra mim correspondem à libertação, ao gritar ao mundo os problemas.
Parece que não prestam mais atenção no que vocês construiram de bom, só sabem ver os defeitos um do outro e descontar em quem não merece depois. Em quem só quer vê-los felizes e faria qualquer coisa para tentar ajudar se me dessem a chance..."
Desculpe gente, eu realmente não queria postar esse texto tão triste, mas a situação em casa chegou a um nível em que eu precisava desabafar em algum lugar e como escrever tem sido minha terapia...A vida não é 100% boa em todos os quesitos e chega a ser irônico que enquanto minha vida social/sentimental se encontra bem satisfatória, a minha familiar não vai tão bem.
Beijos aos leitores ;)